No caminho da escola,
Naquele Corguinho, os peixes a nadar.
Ninguém acredita que aquele peixinho,
Sapinho será.
No caminho da escola
Eu ia a pensar, na terra redonda
No mundo a girar.
Para mim era sol que saía do lugar
No caminho da escola
Tinha pé de cajá-manga e jatobá
E em suas sombras ficava a pensar...
Um gruda nos dentes...
O outro tem espinhos na semente...
Por que Será?
Caminho da inocência
Que lá ficou
E a aula de ciências não explicou.
No caminho da escola
De volta pra casa
No fim da estrada
Parece que o sol eu ia alcançar.
(Nilza Costa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário